gua Clara/MS . 13 de Junho de 2025 4o4b21
12/06/2025 as 10h13 / Por ()
O julgamento ocorreu nesta quarta-feira (11), no Frum de Trs Lagoas.<br />
A salgadeira Aparecida Graciano de Souza foi condenada a 17 anos e 4 meses de priso, em regime fechado, por homicdio triplamente qualificado e ocultao de cadver. O julgamento ocorreu nesta quarta-feira (11), no Frum de Trs Lagoas.
Ela foi acusada de matar o marido, Antnio Ricardo Cantarin, de 63 anos, em maio de 2023, no municpio de Selvria. Segundo a investigao, o crime envolveu envenenamento com mo branca (veneno para ratos) e posterior esquartejamento do corpo, cujas partes foram descartadas em diferentes locais da regio.
O jri popular foi presidido pelo juiz Rodrigo Pedrini Marcos, da 1 Vara Criminal de Trs Lagoas. A condenao tambm inclui 10 dias-multa, conforme previsto em lei.
O julgamento foi marcado por momentos de tenso. Durante os debates, um bate-boca acalorado entre o promotor de Justia, Luciano Anechini Lara Leite, e o advogado de defesa, Rogrio de Souza Silva, levou o juiz a intervir para manter a ordem no plenrio.
A discusso comeou quando o advogado afirmou que no havia exame pericial conclusivo sobre o uso do veneno. O promotor rebateu, alegando que o laudo foi produzido, mas no anexado aos autos.
Defesa alega histrico de abusos
Durante o julgamento, a defesa argumentou que Aparecida vivia em crcere emocional, sendo drogada e abusada sexualmente de forma recorrente pelo marido. Segundo os advogados, a vtima forava a ingesto de bebidas alcolicas misturadas com medicamentos e cometia os abusos enquanto ela estava inconsciente.
De acordo com o advogado Valdir Rocha, no dia do crime, o marido teria dito que no precisaria mais dop-la para fazer o que quisesse, o que teria sido o estopim para a ao de Aparecida.
Relembre o caso
O caso comeou a ser investigado depois que o tronco de um homem foi encontrado dentro de uma mala s margens da rodovia BR-158. As outras partes do corpo cabea, braos e pernas ainda no haviam sido localizadas.
Aps intensas diligncias, a Seo de Investigaes Gerais (SIG) da Delegacia de Selvria recebeu informaes sobre o desaparecimento de Antnio e os conflitos que ele mantinha com a esposa. Inicialmente, a acusada negou envolvimento, mas acabou entrando em contradio e confessou o crime, indicando aos policiais o local onde as demais partes do corpo estavam escondidas.
A vtima teria sido envenenada com mo branca, um veneno para ratos. Aps a morte, Aparecida esquartejou o corpo e guardou os membros no freezer, onde tambm mantinha alimentos usados para a produo de lanches. O tronco foi descartado em uma mala, enquanto os demais pedaos foram jogados beira da rodovia no dia seguinte.
A Polcia Civil agiu rapidamente, e em menos de 48 horas o crime foi solucionado. A autora segue presa preventivamente desde ento.
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